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Foto do escritorJackeline Souza

Resenha: Aos Perdidos, com Amor

Atualizado: 15 de ago. de 2020

Livro: Aos Perdidos, Com Amor - Brigid Kemmerer



Juliet se sente culpada pela morte da mãe e vive no piloto automático. Enquanto Declan passou por tantas coisas durante esse ano, que só restou viver a fachada de garoto mau, mas ele não é o que aparenta ser.

Em meio a troca de cartas, Juliet conta como realmente se sente para ele e ele consegue ter um novo ponto de vistas dos fatos que tanto o apavoram.

Afinal, ás vezes estamos tão envolvidos que só conseguimos ter uma nova perspectiva quando alguém totalmente neutro ouve a história.


Aos poucos o laço entre Juliet e Declan cresce, porém continuam mantendo o anonimato já que frente a frente ambos vivem se alfinetando, mesmo sabendo que não é só a raiva por trás das intrigas.

Quando acontece de um deles descobrir quem o outro é, fica aquele pavor de tudo ter sido uma farsa, uma brincadeira de mau gosto, porém quando descobre que a outra pessoa realmente não tem ideia, decide manter o sigilo com medo da sua reação.


Até que tudo desanda de vez quando no meio de uma conversa Juliet acha que o Declan pode estar envolvido na morte da sua mãe, a raiva corrompe ela e o medo de ter feito algo assim acaba com ele.

Ambos sofrem até terem tudo esclarecido e isso faz com que Declan se decida abrir com alguém, já que não possui diálogos com sua mãe.

Isso o ajuda a não cometer nenhuma burrada e neste tempo, Juliet vai atrás de provas de como a sua mãe morreu, até que acaba descobrindo algo que não faz sentido.


O sigilo acaba quando o mundo de Juliet desaba após uma dolorosa descoberta que faz com que o Declan não fique de braços cruzados e ofereça um ombro amigo. Ele não esconde saber do que se trata mesmo que isso o revele, pois a única pessoa a quem ela havia contado era ao "Escuridão", seu pseudônimo.

Naquele momento eles se deixam levar e se sentem verdadeiramente bem por um ter o outro. Juliet resolve contar o que descobriu para o pai, o que acaba desfazendo a imagem de heroína que ela tinha de sua mãe. E Declan finalmente entende o que o separa de sua mãe, tanto que aceita fazer qualquer coisa para voltar se sentir amado por ela.




Eu já posso falar o quanto esse livro me revoltou? Posso né! Não foi uma revolta do livro ter sido ruim, mas sim pelo fato do livro ter acabado sem mais nem menos, eu esperava um desfecho mais impactante, melhor desenvolvido, ficou muito a desejar. Fiquei me perguntando: É só isso? Como assim?

No entanto, adorei o fato de como eles se correspondiam, de como eles só conseguiam ser verdadeiros com os desconhecidos porque o luto era grande demais para dividir com os mais próximos e isso possibilitou que descobrissem um lado do outro que eles não deixavam aparecer.

Isso mostra como julgamos erroneamente as pessoas, Juliet julgava Declan como um criminoso e tinha até medo dele, Declan achava que ela era mais uma garota mimada. Precisou usarem pseudônimos para entender que ambos sofriam se culpando por algo que não estava ao alcance deles e que um era muito melhor do que o outro poderia imaginar.

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